RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

As microesferas são feitas de vidro e revestidas por silicone, logo são consideradas ecologicamente corretas. Esses dois materiais são caracterizados por sua grade utilidade ao homem, longevidade e inerência. Por serem inertes, as microesferas podem ser manipuladas com segurança, sem risco de degradação ao ambiente ou danos a saúde humana. Além disso, são materiais recicláveis que podem ser reutilizados, amenizando a poluição e contaminação do meio ambiente.

Sabe-se que o vidro pode ser reciclado, mantendo a sua qualidade e características originais. Atualmente cerca de 50% do vidro produzido já é reciclado e a tendência é que aumente. O silicone, por sua vez, é reutilizado na fabricação de peças automobilísticas, na indústria têxtil ou na construção civil. A MICRES assume a responsabilidade de contribuir para o crescimento desses processos. Não podemos esquecer também que a reciclagem gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores.

Esse método de balanceamento visa substituir, portanto, os tradicionais contrapesos de chumbo utilizados, que além de não serem tão eficazes em sua função e precisarem de reajustes ao longo da vida útil do pneu, são considerados grandes poluentes.

O chumbo, utilizado atualmente nos contrapesos, é um metal extremamente perigoso ao homem e ao meio ambiente. É considerado o poluente de maior ameaça em escala global: estima-se que 10 milhões de pessoas vivam em regiões contaminadas. É frequentemente liberado no meio ambiente através de processos de reciclagem informais, pela indústria química, mineração e também pelo lixo automotivo.

As principais formas de contaminação se dão pela ingestão de alimentos ou água contaminados e por inalação de partículas de poeira da substância, que pode se armazenar por até 30 anos no tecido ósseo. A contaminação ambiental do chumbo prejudica o meio ambiente e principalmente o ser humano (topo da cadeia alimentar), pois ao ingerir alimentos contaminados, o chumbo pode ir se acumulando no organismo. Os efeitos da exposição são devastadores e incluem danos neurológicos, redução de QI, anemia, distúrbios nervosos, perda de controlo muscular e, em graus elevados, até a morte.

Cerca de 10% dos contrapesos de chumbo instalados, com o tempo de uso se soltam dos veículos.  (U.S. Geological Survey. USA Today, August 28, 2008). Esses 10%, apenas no Brasil, correspondem a cerca de 1950 toneladas de chumbo. (Estimativa: 75 milhões de veículos e 19500 toneladas de chumbo Fonte: DENATRAN) 

Logística Reversa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010. Entre os conceitos introduzidos em nossa legislação ambiental pela PNRS estão a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a logística reversa e o acordo setorial.

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.

A logística reversa é instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
Segundo dados da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), em 2012, cerca de 40% dos resíduos sólidos urbanos produzidos pela população brasileira deixaram de ser coletados e, por consequência, tiveram destino impróprio. Em outras palavras, quase 24 milhões de toneladas de lixo – o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados – foram descartados de forma incorreta em lixões ou aterr os controlados, locais desprovidos do conjunto de sistemas necessários para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

A gestão inadequada do lixo gera inúmeros danos ambientais que comprometem seriamente a qualidade de vida, tais como: a emissão de gases nocivos pela putrefação; descarte em galerias pluviais provocando alagamentos e inundações; depósito em áreas de preservação ambiental que contaminam o solo e poluem as águas superficiais e subterrâneas; disposição inadequada que contribui para transmissão de doenças; entre tantos outros.

É por isso que a MICRES se responsabiliza pelo resíduo de microesferas e demais impurezas presentes (terra, resquícios de borracha e de pasta lubrificante). Assim, todo o material MICRES após o uso é destinado a recicladoras que fazem o descarte correto e consciente. É de nossa responsabilidade a coleta dos resíduos (feita em até 3 dias uteis após a solicitação), o fornecimento de recipientes adequados para seu armazenamento, transporte até a empresa receptora e documentação comprobatória referente ao processo. Para saber mais, basta entra em contato por contato@micres.com.br